128 anos de Cruz das Almas: confira as controvérsias apresentadas na constituição do município

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 Foto: Reprodução/Memorial de Cruz das Almas

O município de Cruz das Almas, no Recôncavo Baiano, completa nesta terça-feira (29), 128 anos de emancipação política. Emancipado no dia 29 de julho de 1897, anteriormente, o território era conhecido como a vila de Nossa Senhora do Bom Sucesso e pertencia à Freguesia de São Félix. 

A Lei nº 190 promulgada pelo Conselheiro e Governador do Estado da Bahia, Luiz Vianna, foi a responsável por desmembrar Cruz das Almas de São Félix. Historicamente ficou conhecido que a lei de emancipação do município era a de nº 119, mas documentos obtidos com exclusividade pelo Almanaque Cruzalmense dão conta que o número da lei é diferente.

Foto: Almanaque Cruzalmense

Sobre a origem do nome do município, conta-se que foi responsabilidade dos tropeiros que passavam pela região. Diz à lenda que eles encontravam no centro do município – onde hoje fica localizado a Paróquia Catedral Nossa Senhora do Bom Sucesso – uma cruz onde paravam e rezavam para a alma dos seus mortos.

No entanto, alguns estudiosos contestam essa versão. O professor Mário do Jornal, por exemplo, afirma que o primeiro cruzeiro erguido no território foi no local onde hoje é conhecido como Embira, portanto, a primeira parada dos tropeiros seria lá. 

Em um vídeo publicado no canal de Youtube da Rádio Santa Cruz, ele conta que o local também era estratégico por conta dos cursos de água, através de riachos ou lagoas, que passavam por perto. “Continuo dizendo, nenhuma povoação se organiza ou se dá onde não tem água. Aqui perto tem o riacho da Embira e nas localidades vizinhas também existem lagoas”, conta o professor.

Registros históricos também indicam que aquela localidade foi povoada inicialmente por povos indígenas Cariris e Sabujás.

Fonte: Bahia Recôncavo

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