Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, durante entrevista coletiva em Pequim • 24/07/2025 REUTERS/Florence Lo
O Conselho da UE (União Europeia) renovou na segunda-feira (22) as amplas sanções econômicas impostas contra a Rússia por mais seis meses, estendendo as medidas restritivas do bloco até 31 de julho de 2026.
As medidas, que abrangem diversos setores e foram inicialmente impostas em 2014, foram significativamente ampliadas após fevereiro de 2022.
As sanções incluem amplas restrições ao comércio, finanças, energia, tecnologia e bens de dupla utilização, indústria, transportes e bens de luxo, segundo um comunicado do Conselho.
As medidas abrangem também a proibição da importação ou transferência marítima de petróleo bruto e de certos produtos petrolíferos da Rússia para a UE, a exclusão de vários bancos russos do sistema SWIFT (Sociedade para Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais na sigla em inglês) e a suspensão das atividades de radiodifusão e das licenças no bloco para vários meios de comunicação apoiados pela Rússia, acusados de disseminar desinformação.
A UE também adotou medidas específicas para impedir a evasão de sanções, segundo o comunicado.
A aliança afirmou que manterá as medidas em vigor enquanto as ações da Rússia continuarem, acrescentando que poderá impor medidas adicionais, se necessário.
A declaração também reafirmou o compromisso da União Europeia em fornecer apoio contínuo à Ucrânia.
Na semana passada, o Conselho Europeu aprovou um pacote de empréstimo de 90 bilhões de euros (cerca de R$ 592 bi) para apoiar as necessidades militares e econômicas da Ucrânia nos próximos dois anos.
Fonte: CNN Brasil









