* Flavio Jackson Ferreira Santiago
É, meus amigos e minhas amigas… assunto complexo e de muita importância nos dias de hoje, sobretudo em uma era das pós-verdades e desinformações. Era em que a voluptuosidade dos tempos modernos faz com que muita coisa seja perene e modificável em tempo recorde. O que diremos de um produto que pode viajar milhares de quilômetros na velocidade da luz, tornar-se obsoleto em pouquíssimo tempo ou até mesmo “morrer” no próprio nascimento? Siga o raciocínio comigo.
Muitas pessoas amam o que fazem e se dedicam bastante. Bom, vale um recorte: esse é o certo! Quem não ama o que faz está na contramão do que chamamos de “flow”, que significa um estado mental de imersão total em uma atividade, em que a pessoa se sente completamente envolvida e motivada, esquecendo-se até do tempo. Isso é para poucos, tá?! Ok, mas talvez você diga o seguinte: “Meu emprego paga pouco e não tem nenhum atrativo para esse tal de flow.” Entendo! Mas, se você se dedicar e aprimorar habilidades com foco em desenvolvimento pessoal, ahh… rapidamente vão contratar você para outras oportunidades. Mas isso é assunto para outro texto.Publicidade
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Contudo, mais vale o flow pela jornada do que se apaixonar pelo produto, que pode sofrer recusa de mercado, refutamento pela alta gestão empresarial, por questões de oportunidade e uma série de outras possibilidades. Claro que o ideal é fazer uma entrega de primeira. Fato! Mas, se a sua paixão está no processo, as entregas serão sempre interessantes e você se decepciona menos quando fatores externos e alheios à sua vontade retiram as asas do produto, impedindo-o de voar pelas gôndolas e prateleiras da vida.
Então, a despeito do amor pelas produções, foque na jornada, na caminhada, no processo. Ele será uma ótima armadura para as conjecturas que o destino oferta de vez em sempre…
* Coronel e Chefe do Centro de Jornalismo da PMMG
“Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Hoje em Dia”.
