Bahia registra morte por malária após seis anos

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Após seis anos, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab)  registrou uma morte por malária no estado, no último domingo (12). O caso é registrado como importado, devido ao fato da pessoa não morar na região e é provável que a infecção tenha ocorrido fora da Bahia. 

O último caso de malária registrado pelo estado foi em 2018, durante um surto da doença em Wenceslau Guimarães, no baixo sul da Bahia, o qual ocorreram duas mortes, sendo uma mulher de 31 anos e um homem de 33. A malária se espalhou após um homem ser infectado, passou o fim de ano no local e era morador do Pará. 

A malária causada pelo parasita do gênero Plasmodium, é transmitida aos seres humanos através de uma picada do mosquito do gênero Anopheles infectado, conhecido popularmente como mosquito-prego. A doença é infecciosa, febril, aguda e potencialmente grave, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 

A doença também é transmitida por compartilhamento de seringas, transfusão de sangue e também de mãe para o feto durante a gravidez. 

Calafrios, febre alta, sudorese e dor de cabeça, são os sintomas causados pela doença, após a picada, podendo ocorrer também dor muscular, taquicardia, aumento do baço e, por vezes, delírios. E antes disso, o mosquito transmissor, o parasita permanece no corpo do indivíduo infectado por pelo menos uma semana.

O tratamento da doença é a partir da  eliminação do parasita da corrente sanguínea do paciente e deve ser iniciado o mais rapidamente possível. O uso de medicamento antimalárico é necessário até 24h após o início da febre e é considerado fundamental para prevenir complicações.

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