Rodrigo Chagas elogia postura do Vitória no 2º tempo contra Avaí

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Técnico do Vitória, Rodrigo Chagas não gostou da postura do time no primeiro tempo do empate em 2×2 com o Avaí, na noite desta quarta-feira (13), no estádio Ressacada, em Florianópolis. No entanto, ficou satisfeito com o que a equipe apresentou na etapa final, quando os dois gols rubro-negros foram marcados, por Fernando Neto e Léo Ceará.

“No primeiro tempo nós fomos um time muito passivo, sem alegria, sem disposição. Quando tomamos o gol, nós nos encolhemos mais ainda. No segundo tempo, o que eu fiz foi a mudança, pois precisávamos de um jogador mais agressivo. Tiramos o (Gerson) Magrão, colocamos o Thiago (Lopes) para dentro com a entrada do Caíque (Souza) e a equipe foi mais agressiva. Ajustei melhor a nossa compactação lá na frente para não deixar o adversário jogar e fomos um time com mais alma. Chamei a atenção muito pra isso, pois tem momentos que não é só a tática que resolve, mas sim a disposição técnica e física”, afirmou Rodrigo Chagas em entrevista concedida após o jogo.

O treinador do Vitória também analisou a falha na bola aérea defensiva, que resultou no primeiro gol do Avaí, marcado por Valdívia, ainda na etapa inicial.

“A gente trabalhou bastante esse tipo de situação. Tomamos um gol de escanteio e digamos assim que a gente vacilou na marcação. Estava tudo bem definido e a bola terminou sobrando para o Valdívia. São erros que a gente não pode cometer de forma alguma, tomar gol de bola parada principalmente. É continuar trabalhando, fazendo as correções e com que os atletas enxerguem. Futebol é detalhe e, infelizmente, erramos duas vezes. Tanto no primeiro como no segundo gol. No primeiro pior ainda, que eu não posso estar tomando gol de bola parada, mas vamos trabalhar para corrigir o quanto antes essa situação”, projetou.

Para a próxima partida, Rodrigo Chagas revelou que não poderá contar com o atacante Caíque Souza no próxikmo domingo (17), quando recebe a Chapecoense, às 16h, no Barradão. O atacante revelado na Toca do Leão substituiu Gerson Magrão no decorrer da partida e depois deixou o campo para a entrada de Samuel.

“A substituição infelizmente foi por lesão. Era um jogador que eu iria contar para essa partida. Assim como Alisson (Farias), ele entrou muito bem, com aquela dinâmica, disposição e cobrança que a gente faz. O segundo tempo nosso foi muito bom. Fomos aguerridos, competitivos e procuramos não deixar o adversário jogar. Tenho que enaltecer o grande segundo tempo que a equipe fez”, afirmou o comandante do Leão, que também comentou sobre o protesto que está sendo organizado por uma torcida uniformizada para ocorrer no dia do jogo contra a Chape. Na opinião dele, a cobrança, a depender de como ocorra, não vai atrapalhar.

“Desde que seja positiva, não. A torcida tem que estar do nosso lado. Eu sei que o momento é ruim. Eu mais do que nunca não gostaria de estar passando essa situação agora, mas sim dando alegria ao nosso torcedor e aí a gente tem que ter sim uma cobrança para que a gente tenha um grande jogo no domingo e se afastar o quanto antes dessa situação. Mas eu acho que toda cobrança da torcida, desde que seja positiva, vai ser muito importante”.

Em 16º lugar, o rubro-negro tem 38 pontos. Primeiro time dentro do Z4, na 17ª colocação, o Paraná soma 36. O Figueirense tem a mesma pontuação e aparece na 18ª posição. Vice-líder, a Chapecense é dona de 66 pontos. “Eu tô muito focado e muito sentido de não poder dar uma alegria maior aos nossos torcedores, mas pode ter certeza que no domingo a gente vai buscar essa vitória que tanto nos interessa”, prometeu Rodrigo Chagas.

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