A Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Bahia já apreendeu este ano mais de 4 toneladas de drogas. Deste total, 2,7 toneladas são de maconha; 1,3 tonelada de cocaína; e 9 quilos de crack. O levantamento realizado até 23/05 representa um aumento superior a 36% em comparação ao mesmo período de 2019.
Na tarde deste domingo (24), na BR 324, em Simões Filho, policiais rodoviários federais prenderam um homem transportando 48 quilos de maconha e mais 23 quilos de cocaína escondidos em compartimento oculto de uma caminhonete.
Durante operação de combate ao crime, os agentes federais abordaram uma Strada com placas de Belo Horizonte, que transitava na região metropolitana da Grande Salvador. Logo que o veículo foi abordado, os policiais desconfiaram das informações desencontradas do motorista e resolveram aprofundar a fiscalização no carro.
Ao abrirem o compartimento de carga da caminhonete, os policiais sentiram um forte odor de maconha e encontraram diversos tabletes de maconha e pacotes de cocaína que estavam escondidos em compartimentos secretos da lataria da Strada.
Aos policiais, o condutor de 44 anos, disse que foi visitar parentes na cidade de Brumado (BA) e um conhecido pediu para trazer o carro para Salvador. Informou ainda que não tinha conhecimento que estava transportando material ilícito. Os PRFs desconfiaram desta narrativa, pois foram encontrados no veículo recibos de abastecimento combustível em cidades mineiras.
Diante das circunstâncias, o homem foi preso por tráfico de drogas e conduzido à polícia judiciária local, para lavratura do flagrante. Ele será indiciado pelo crime previsto no art. 33 da Lei 11.343/2006.
A PRF apertou o cerco ao narcotráfico e alguns fatores contribuíram para esses resultados como o investimento na capacitação do efetivo, a implementação da tecnologia, a utilização de cães farejadores, as ações integradas com outras forças policiais e o aumento das ações de inteligência.
Além disso, a PRF conta com policiais capacitados e especializados, que tem como característica a ostensividade e abordagens mais assertivas, fruto do processo de reorientação da atividade de policiamento e emprego de técnicas avançadas de policiamento e a expertise dos PRFs, conscientes da missão institucional de proteger a sociedade.