Suspeito diz que filha autorizou morte de família encontrada carbonizada em São Paulo

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O terceiro suspeito de participar do assassinato de uma família encontrada carbonizada no ABC Paulista, preso na noite da última segunda-feira, 3, disse em depoimento que a filha do casal Ana Flávia Menezes Gonçalves, de 24 anos, e sua namorada, Carina Ramos, 26, autorizaram a morte de Romuyuki Gonçalves, Flaviana, 40, e o filho do casal Juan Victor, 15. As informações são do UOL.

O suspeito, identificado Juliano de Oliveira Ramos Júnior, é primo de Carina e contou a polícia que ela e Ana Flávia revelaram que havia R$ 85 mil em um cofre na casa da família. As mulheres e o suspeito combinaram de assaltar a residência na noite do dia 27.

No depoimento, ele afirmou que para simular o assalto, três homens, incluindo o suspeito preso, chegaram à casa da família no mesmo momento que Carina e Ana Flávia. Dentro do imóvel, anunciaram o assalto. Os suspeitos colocaram espancaram o adolescente para que o pai informasse a senha do cofre.

Como Romuyuki não sabia a senha, os suspeitos aguardaram a chegada de Flaviana. Após ser rendida, ela abriu o cofre, que segundo relatado pelo suspeito, estava vazio. Por conta disso, resolveram matar a família.

De acordo com o relatou de Juliano no depoimento, Ana Flávia teria indicado que irmão fosse morto primeiro, devida a herança. O pai foi morto em seguida. Ambos teriam sido asfixiados. A mãe foi mantida amarrada e vendada.

Os corpos de Romuyuki e Juan Victor foram colocados no porta-malas do carro da família. O veículo saiu do condomínio, seguido por Ana Flávia e Carina. O suspeito não informou quem dirigia o veículo.

Após comprar combustível em um posto de gasolina, os cinco e Flaviana foram até uma estrada, onde segundo o suspeito ouvido, Flaviana foi morta. Logo depois os corpos foram incendiados.

Família foi encontrada morta dentro de veículo carbonizado | Reprodução | Facebook
Família foi encontrada morta dentro de veículo carbonizado | Reprodução | Facebook

Suspeitos

Ana Flávia e Carina Ramos, estão presas desde o dia 29 de janeiro por participação no crime. De acordo com a polícia, elas elaboraram o plano para matar as vítimas, e teriam contado com a ajuda de três homens. A investigação também procura a arma usada no crime.

A polícia também já tem o conhecimento de que Juliano agiu com outros dois homens. Seus nomes e imagens não foram divulgados. A motivação do crime ainda não foi esclarecida.

Conforme a polícia, as duas suspeitas disseram inicialmente em depoimento que o casal devia dinheiro a um agiota. Logo em seguida, a informação passada por elas foi de que a família foi vítima de um assalto em casa.

Durante a investigação, a casa das vítimas, foi encontrada totalmente ‘revirada’. Os assassinos também levaram eletrodomésticos, jóias e R$ 8 mil em moeda nacional e estrangeira.

 

Fonte: A Tarde

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